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Programa “De Mãos Dadas” capacita professores de escolas do Rio e de Caxias

Objetivo do projeto é instruir os professores para que possam aplicar em sala de aula os ensinamentos da Cartilha do Trabalhador

A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1) promoveu a capacitação de professores de escolas públicas do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias para o programa “De Mãos Dadas”, em sua sede, nesta segunda-feira (16). A iniciativa é uma parceria do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Amatra 1 e Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC).

Foto: Amatra1
Foto: Amatra1

O projeto “De Mãos Dadas” reúne o programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) e o MPT na Escola, e tem por objetivo capacitar professores para que possam aplicar em sala de aula os ensinamentos da Cartilha do Trabalhador, com noções de Direito do Trabalho e cidadania. A Cartilha do Trabalhador aborda em formato de história em quadrinhos e com linguagem simples, temas como Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), licença-maternidade, o papel da Justiça do Trabalho, saúde e segurança no trabalho, assédio e trabalho escravo e infantil.

A procuradora do MPT-RJ, Danielle Cramer, explicou a atuação da instituição, além de indicar material de apoio e exemplos a serem trabalhados pelos educadores em sala de aula. “A função do MPT é defender a sociedade em questões relacionadas ao trabalho. Combater a discriminação, o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho, fraudes, estágio desvirtuado, falta de segurança e saúde no trabalho e combater o trabalho infantil”.

Foto: Amatra1
Foto: Amatra1

A vice-presidente da associação, Adriana Leandro, no exercício da presidência, ressaltou a importância da Justiça do Trabalho, ao participar da orientação. “A Justiça do Trabalho trata dos conflitos entre empregado e empregador e é uma Justiça protetiva, que tenta equilibrar os dois lados. Essa proteção é para garantir os direitos e deveres do empregado. Como juízes, tentamos conciliar os conflitos e, se não conseguirmos, fazemos o julgamento”, afirmou a juíza, que também coordena o programa.

A temática da aprendizagem foi abordada pela procuradora do MPT-RJ, Maria Vitória Sussekind. “A aprendizagem é fundamental para que o jovem possa ter a oportunidade de ter uma profissão, um futuro e perspectiva de vida melhor. Lutamos para que as empresas cumpram a obrigação de contratar os aprendizes”.

Foto: Amatra1
Foto: Amatra1

Para Beatriz Filha, coordenadora pedagógica do Colégio Estadual Professora Toop Uruguay, de Duque de Caxias, foi enriquecedor. “Queremos que essas informações cheguem aos adolescentes, mas descobrimos que nós, como educadores, também não temos muitas informações sobre o assunto. Esse tipo de iniciativa é fundamental porque precisamos cuidar dessa parte de cidadania e dar mais esclarecimentos aos jovens, principalmente no momento em que estamos vivendo no Brasil”.

A experiência também agradou a professora Eliane Teresa Pinto, do Colégio Estadual Ruy Barbosa, também da cidade da Baixada Fluminense. “Estou de licença especial, mas fiz questão de vir para aprender sobre o trabalho, que é um assunto que preocupa muito os jovens. Já estou pensando nas etapas futuras, em como passar esse conteúdo aos alunos e como será a culminância”.

Fonte: Amatra 1

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