MPT-RJ participa de Roda de Conversa Inclusiva no TRT/RJ

Evento promove reflexão sobre a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho

 No dia 11 de novembro, o Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) participou de uma roda de conversa inclusiva, com o objetivo de promover a reflexão sobre a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O evento aconteceu no prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho da 1º Região (TRT/RJ) e foi promovido pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal.

A iniciativa englobou duas palestras: “Os desafios das pessoas com deficiência e a inclusão no mundo do trabalho”, proferida pela diretora de educação inclusiva do Instituto Rede Incluir, Verônica Maranhão; e “O papel do Ministério Público do Trabalho na contratação das pessoas com deficiência no mercado de trabalho”, proferida pelo procurador-chefe do MPT-RJ, João Batista Berthier.

O evento foi aberto ao público e além do MPT-RJ e da Rede Incluir, contou com a presença de empresas que participaram da Feira de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, realizada em setembro deste ano. A intenção foi analisar os resultados alcançados com a feira de empregos e sensibilizar empresas, magistrados, servidores e demais participantes acerca da necessidade da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, da importância da política de cotas para a inclusão dessas pessoas e das mudanças que devem ser implementadas para que haja acessibilidade no ambiente laboral.

A presidente do TRT/RJ, desembargadora Edith Tourinho, fez a abertura oficial do evento. Em sua fala, o procurador-chefe do MPT-RJ, João Batista Berthier, destacou a importância dessa parceria.

Para a Roda de Conversa Inclusiva, foi convidada como mediadora a servidora e membro da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do TRT/RJ, Maria Villela, que recebeu os convidados Alexandre Ribeiro, Carmen Luzia e Leonardo Knittel, PCDs que deram seus depoimentos sobre as dificuldades encontradas no mercado de trabalho.

Maria falou um pouco da sua experiência: “Eu acho eventos como o de hoje muito importantes, a gente precisa falar sobre o assunto, acho que se a gente não fala nada acontece, o problema fica escondido embaixo do tapete, então a gente precisa falar, precisa trazer essa conversa para dentro das instituições. Já falei aqui no Tribunal diversas vezes que o concurso público, para mim, foi o único caminho. Eu fico bem triste de hoje já com 30 anos da lei de cotas a gente ainda estar discutindo inclusão, óbvio que muita coisa mudou, mas eu acho que a gente precisa caminhar mais e um pouco mais rápido.”

Representando a responsável pela Feira de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, esteve presente o vice-presidente da Rede Incluir e CEO da TOKKE Gestão em Qualidade de Vida, Fábio Oliveira, que destacou a importância de eventos com esse intuito: “A iniciativa é ótima, mas não pode ficar só nessa iniciativa aqui, a gente tem que continuar proliferando essa ideia e cada vez mais agregando ao mercado de trabalho. E essa roda de conversa hoje, como a gente tem constatado lá dentro, temos realmente um longo caminho a percorrer, com uma série de outras dificuldades, não só simplesmente a contratação das empresas para irem ao encontro das pessoas com deficiência, mas uma mudança de cultura, de filosofia.”

 

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