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Oficina de Aprendizagem tem apresentação teatral de jovens em cumprimento de medida socioeducativa

Devido às chuvas o segundo dia da oficina foi suspenso

Alunos do curso de teatro do Instituto Arcádia apresentaram uma esquete do espetáculo “Eu só quero ser feliz” no primeiro dia da oficina “Aprendizagem para adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas”. O evento, promovido pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), ocorreu no dia 8 de abril, no auditório da Procuradoria da República no Rio de Janeiro (PRRJ).

Os alunos do curso de teatro do Instituto Arcádia: Claudio Amaro, Gean Dias, Jean Lacrote, Matheus Barbosa, Kassia Kellem e Kelly Fournie; se apresentam na Oficina.
Os alunos do curso de teatro do Instituto Arcádia: Claudio Amaro, Gean Dias, Jean Lacrote, Matheus Barbosa, Kassia Kellem e Kelly Fournie; se apresentam na Oficina.

Os jovens fazem parte de uma experiência prática que vem ocorrendo no Rio de Janeiro, coordenada pela Comissão Interinstitucional do Estado do Rio de Janeiro para a Aprendizagem (CIERJA). O projeto "Criando Juízo - uma rede de apoio à cidadania", possibilita a contratação na condição de aprendizes de jovens, entre 14 e 21 anos, em cumprimento de medidas socioeducativas de internação, semiliberdade ou liberdade assistida, bem como de adolescentes em situação de acolhimento institucional.

Os alunos do curso de teatro do Instituto Arcádia juntamente com a procuradora do MPT-RJ, Dulce Martini Torzecki, e o professor de teatro, Eder Montalvão.
Os alunos do curso de teatro do Instituto Arcádia juntamente com a procuradora do MPT-RJ, Dulce Martini Torzecki, e o professor de teatro, Eder Montalvão.

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Fabio Goulart Villela, parabenizou as instituições envolvidas na iniciativa: “Esse projeto é um exemplo de atuação que vem dando certo e envolve diversas instituições, mostrando que nenhum trabalho pode ser bem feito se não for de forma articulada e sem protagonismos”.

Mesa de abertura: A procuradora do MPT-RS e coordenadora nacional da Coordinfância, Patrícia de Mello Sanfelice; a procuradora da República e procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Ana Padilha Luciano de Oliveira; a procuradora do MPT-RJ e representante regional da Coordinfância, Dulce Martini Torzecki; e o procurador-chefe do MPT-RJ, Fabio Goulart Villela.
Mesa de abertura: A procuradora do MPT-RS e coordenadora nacional da Coordinfância, Patrícia de Mello Sanfelice; a procuradora da República e procuradora regional dos Direitos do Cidadão, Ana Padilha Luciano de Oliveira; a procuradora do MPT-RJ e representante regional da Coordinfância, Dulce Martini Torzecki; e o procurador-chefe do MPT-RJ, Fabio Goulart Villela.

O projeto foi iniciado em 2016, a partir da assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Interinstitucional, e atualmente está em execução junto ao Departamento Geral de Ações Sócio Educativas (Degase-RJ), empresas com pendência no cumprimento da cota de aprendizagem e diversas entidades formadoras como o Instituto Arcádia e Camp Mangueira.

A procuradora do MPT-RJ e representante regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), Dulce Martini Torzecki, apresentou os resultados dessa atuação articulada e as repercussões na vida do adolescente. Desde 2017 mais de 400 contratos de aprendizes foram formalizados. Foram ofertados cursos de mecânica de automóveis, informática, manutenção de computadores, lancheiro, auxiliar de cozinha, entre outros. Atualmente aproximadamente 120 adolescentes estão sendo mantidos no Degase pelo projeto.

Para a coordenadora nacional da Coordinfância e procuradora do MPT no Rio Grande do Sul, Patrícia de Mello Sanfelice, a Aprendizagem precisa ser entendida como uma experiência bilateral, direcionada especialmente para jovens em situação de risco: “A aprendizagem profissional não é apenas uma medida de qualificação profissional, ela é uma política pública de combate ao trabalho infantil, com viés prioritário, definido pela legislação vigente, para a população mais vulnerável”.

O segundo dia da Oficina foi suspenso por conta da forte chuva que atingiu a região metropolitana do Rio de Janeiro. A ESMPU e as instituições envolvidas no evento estão verificando alternativas para eventual reposição da agenda.

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