Projeto qualifica assistentes sociais para atuarem no combate ao trabalho escravo

Segundo pesquisa, grande parte dos profissionais da assistência social não possuem conhecimento do conceito de trabalho escravo

​Está em execução no município do Rio de Janeiro um projeto para formação de assistentes sociais no combate ao trabalho escravo. O “Escravo, nem pensar!: Atendimento humanizado ao migrante e prevenção ao tráfico de pessoas e trabalho escravo” é uma parceria entre Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Organização Não Governamental Repórter Brasil, Cáritas Arquidiocesana e Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo, no âmbito do Projeto Ação Integrada.


Elaborado e desenvolvido pela Repórter Brasil, o programa é voltado para servidores que atuam nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Ao todo 22 CRAS e 14 Creas serão contemplados no projeto. Após a formação mais de 50 profissionais atuarão como replicadores da matéria em suas unidades.

Segundo entrevistas realizadas pela Repórter Brasil em CRAS e Creas do Município, grande parte dos profissionais da assistência social não possuem conhecimento do conceito de trabalho escravo e, consequentemente, não sabem identificar os casos. O objetivo do projeto é fortalecer a atuação desses profissionais, por meio de uma formação continuada, difundindo o conhecimento a respeito do trabalho escravo contemporâneo.

Além de material didático e referencias técnicas para o encaminhamento de denúncias de trabalho escravo e o atendimento as vítimas, os profissionais receberão orientações para o acolhimento de migrantes internacionais que chegam à capital fluminense em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

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