Assembleia de trabalhadores demitidos da CNA decide rumos de ação civil coletiva

Ex-funcionários de fábrica na Região dos Lagos se reuniram com representantes do MPT

O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Fabio Villela, participou da assembleia de ex-funcionários da Companhia Nacional de Álcalis (CNA), na última terça (7/3), na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Químicos e Farmacêuticos (STIPQF), em Arraial do Cabo.

A assembleia foi presidida, também, pelos procuradores do trabalho Marcela Ribeiro e Vitor Bauer e contou com a presença de 168 ex-empregados da CNA. Foram apresentadas aos trabalhadores, de forma didática, as alternativas possíveis, bem como riscos e vantagens, para dar prosseguimento à ação ajuizada após a falência da CNA, decretada em 2016, que requer verbas rescisórias de mais de 600 trabalhadores, demitidos pela empresa. A dispensa dos trabalhadores ocorreu em 2007, quando a  CNA encerrou suas atividades produtivas, e a ação civil coletiva foi ajuizada em 2008.

Os trabalhadores puderam expressar seus pensamentos e ideias e, no final, a decisão foi tomada a partir de votação para que escolhessem a alternativa que entendessem mais adequada.

A presença do Procurador Chefe foi importante para demonstrar aos trabalhadores envolvidos o empenho da instituição, como um todo, na solução de problemas por eles enfrentados. Durante a assembleia, Fabio Villela enfatizou que “os interesses da instituição são assegurar o cumprimento da lei e a efetivação do direito dos trabalhadores, que tentam há mais de dez anos receber as verbas que lhes são devidas”.

Para procuradora do trabalho Marcela Ribeiro, “a assembleia foi um sucesso, uma vez que os trabalhadores se sentiram ouvidos e respeitados, além de terem decidido aspectos determinantes para o seguimento do processo”.

 

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