Projeto “Chegou a minha vez” oferece qualificação profissional em Cabo Frio
Iniciativa é custeada por meio de verba destinada pelo MPT em Cabo Frio e tem como público alvo pessoas em situação de vulnerabilidade social
O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Cabo Frio, em parceria com o Instituto Fome de Pão e Sede de Deus, lançou o projeto “Chegou a Minha Vez”, cuja primeira edição tem como objetivo capacitar e incluir no mercado de trabalho cerca de 220 profissionais em situação de vulnerabilidade social. A iniciativa é custeada por meio de verba destinada pelo MPT em Cabo Frio decorrente de indenização paga pela Fugro Brasil – Serviços Submarinos e Levantamentos Ltda em cumprimento de Termo de Ajuste de Conduta.
Os cursos oferecidos pelo “Chegou a minha vez” são: Camareira; Marketing Digital e Gestão de E-commerce; Gestão Financeira; Auxiliar Administrativo; Excelência no Atendimento/Pandemia; Recepcionista; Gestão de Pessoas e Inglês-Espanhol para Atendimento. As primeiras turmas tiveram início dia 20 de outubro e os cursos terão duração de quatro meses, entre parte teórica e prática. As aulas são ministradas no auditório da Associação Comercial Industrial e Turística de Cabo Frio (ACIA), seguindo todas as normas de segurança na prevenção do COVID-19.
O projeto tem como público alvo pessoas em situação de vulnerabilidade social, como mulheres e jovens beneficiários de programas sociais e egressos do sistema prisional ou em cumprimento de medidas socioeducativas. A iniciativa visa também a inclusão dos participantes no mercado de trabalho por meio da intermediação junto a empresas da região ou através da incubação de novos empreendimentos econômicos.
A metodologia do projeto está baseada nos princípios político-pedagógicos previstos nas Resoluções e Orientações da atual Secretaria do Trabalho e do MPT que preconizam a universalização do direito dos trabalhadores à qualificação, com o intuito de contribuir para a sua formação integral, inclusive apresentando em cada curso conceitos de saúde e segurança do trabalho, diversidade, trabalho decente e desenvolvimento sustentável.
A procuradora do Trabalho Cirlene Luiza Zimmermann, responsável pelo Inquérito Civil do qual foi realizada a destinação, destaca que “o projeto tem grande relevância social, pois reúne os pilares da educação e do trabalho, realimentando as esperanças de inclusão ou retorno de pessoas desalentadas no mercado, reforçando a importância da qualificação continuada e reafirmando a identidade das pessoas pelo trabalho. Espera-se que as empresas da região reconheçam os diferenciais do projeto a partir da empregabilidade das pessoas formadas, inclusive para torná-lo uma iniciativa permanente de aproveitamento de todo o potencial da nossa população em prol do desenvolvimento econômico das cidades”.
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