MPT-RJ promove campanha "Eu abraço esta causa: eu uso máscara”

Integrantes de grupos vulneráveis serão remunerados e produzirão cerca de 31 mil máscaras

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), em parceria com a Cáritas e o Projeto Ação Integrada, promove a campanha "Eu abraço esta causa: eu uso máscara”. A ação tem o propósito de estimular a produção de máscaras caseiras, garantindo o distanciamento social com utilização de máquinas de costuras domésticas, promover a ausência de discriminação e reforçar o trabalho decente de populações vulneráveis e, durante a pandemia, mais expostas a contaminação pelo coronavirus.


124 pessoas integrantes de grupos vulneráveis, como transexuais, travestis, homossexuais, quilombolas, produzirão cerca de 31 mil máscaras. Os participantes foram selecionados por meio de consulta a entidades que realizam projetos com integrantes de grupos vulneráveis, como Casa Nem, Associação de Moradores do Condomínio e Amigos da Vila Mimosa (AMOCAVIM), Grupo Naem, Themis, Cooperativa Maravilha, Quilombos Maria Joaquina, Rosa e Baia Formosa. Eles serão remunerados pelo trabalho com o valor das máscaras vendidas. Parte das máscaras também será doada para moradores das áreas onde os participantes do Projeto residem.

Os recursos, até agora mais de R$ 54 mil, foram garantidos por meio do Projeto Ação Integrada, desenvolvido pelo MPT-RJ, que atua no combate ao trabalho escravo e na promoção de ações de cidadania a grupos vulneráveis. O Projeto conta com apoio e realização da Cáritas. O Valor foi utilizado para aquisição de tecido, linha, elástico, embalagens e folders explicativos.

“A ideia é promover a economia solidária entre grupos historicamente vulneráveis, já atendidos por outros projetos desenvolvidos pelo MPT-RJ, que tiveram sua renda reduzida devido ao Covid-19, e que estavam muito mais propensos ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo”, diz a procuradora do Trabalho Guadalupe Turos Couto, responsável pela coordenadoria do Projeto Ação Integrada.

A campanha "Eu abraço esta causa: eu uso máscara” foi criada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP), com apoio da ACNUR e UNFPA, denominada. A ação surgiu diante do cenário atual de pandemia, com a necessidade de prevenir a contaminação pelo coronavírus nas populações vulneráveis por meio do uso de máscaras, como também, de estimular a solidariedade e a geração de renda por essas pessoas.

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